«A Confirmação completa a graça baptismal; ela é o sacramento que dá o Espírito Santo, para nos enraizar mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais solidamente em Cristo, tornar mais firme o laço que nos prende à Igreja, associar-nos mais à sua missão e ajudar-nos a dar testemunho da fé cristã pela palavra, acompanhada de obras.» (Catecismo da Igreja Católica 1316)
O sacramento da Confirmação é administrado nos nossos dias ainda um pouco como no tempo dos apóstolos. O bispo – ou o seu representante autorizado – estende as mãos sobre o confirmando e invoca para ele o dom do Espírito Santo. Depois impõe as mãos, chama-o pelo seu nome e diz: “Recebe por este sinal o dom do Espírito Santo.” Ao mesmo tempo unge a fronte do confirmando com o óleo do santo crisma, marcando-o com o sinal do Espírito Santo. O confirmando renova as suas promessas baptismais e recita a profissão de fé da Igreja.
Na Igreja ocidental, a Confirmação é administrada aos jovens como “sacramento da maturidade cristã”, dado que, ao serem baptizados em crianças, foram os pais e padrinhos que pronunciaram a profissão de fé. Agora que começam a viver e a agir de forma independente, pronunciam eles próprios o seu “sim” à comunidade de fé que os integrou pelo Baptismo.
Dizem sim a Cristo e proclamam a sua disponibilidade para com Ele, assim como a vontade de não negar a sua fé.
Declaram o seu consentimento para se comprometerem em favor da Igreja e para ajudarem os seus irmãos e irmãs.
Tal como o Baptismo, a Confirmação imprime também à alma um carácter espiritual, um selo indelével; é por isso que não podemos receber este sacramento mais do que uma vez. O dom do Espírito Santo torna aquele que o recebe capaz de converter-se em “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14), de testemunhar Jesus Cristo, através da sua vida e dos seus actos: é um cristão que fala e age como tal.
Cremos no Espírito Santo
que nos capacita a viver sem violência,
a ir junto dos pobres,
a comprometer-nos com os mais fracos,
a servir a Deus.
Cremos no Espírito de Jesus Cristo
que nos impulsiona a viver como irmãos,
a mudar os nossos hábitos
e a criar a esperança até que todos compreendam
que somos filhos e filhas de Deus.